terça-feira, 2 de março de 2021

ATIVIDADES E ESPAÇOS DISPONÍVEIS

 Temos um capela com 60 m2 para uso de todas as religiões. Fazemos pactos formais para uso de cada um em dia e hora fixados. Cada interno pode cultuar sua religião.
Temos uma biblioteca com 2.500 livros e espaço para leitura. Anexo temos sala de aula para interpretação de texto e aprendizados outros quando necessários.
 A horta é ensinamento pra lida na terra com plantas fáceis de produzir em qualquer canto. Iniciam trabalhando na horta para aprenderem sobre as plantas e as épocas de plantio, bem como a metodologia.
 Temos duas cozinhas novas e profissionais. Quem trabalha na cozinha faz curso de cuidados e higiene com alimentos e de forno, fogão e pizzaiolo.
 Temos três refeitórios: um geral para os internos; um menor para os funcionários plantonistas; e, um no alojamento para os internos que retornam depois das 21h. Neste há pequeno fogão, micro-ondas e pias para lavar louças. Assim não precisam cozinhar ou aquecer comida dentro do alojamento onde têm outros dormindo.
 Até ter autorização para trabalho externo, temos locado espaço para uma fábrica de Rack, de móveis padronizados e outra carpintaria, onde são contratados para meio turno de trabalho pago. Com isto auferem pequenas rendas para compras ou para mandar à família.
Quando o interno tem saída autorizada e não tem recurso para deslocamento a Fundação faz pequenos empréstimos que são pagos quando começam a trabalhar fora.
As famílias tem acompanhamento e monitoramento por telefone pela Assistente Social da Fundação, que se liga com a defensoria pública quando necessário.

TRATAMENTO PENAL


O tratamento penal aqui realizado funciona assim: a SUSEPE comunica a Casa de que certo número de presos foram progredidos em alguma Casa Prisional. Desloca-se uma equipe (Diretor, assistente social, psicóloga e chefe de segurança) até o presídio e entrevistam os apenados. Aqueles que convencem que não querem mais delinquir são aprovados para preenchimento de vagas no Patronato. Ao chegar, funcionários do Patronato/SUSEPE, fazem individualização, com diagnóstico e prognóstico para tratamento penal. Após,  o interno fica à disposição para nossa individualização. Primeiro advogado, depois psicólogo e Assistente Social. Novo diagnóstico e prognóstico. A seguir se reúnem e discutem as avaliações.  O acompanhamento da família e psicológico é feito por nossa equipe, com o acompanhamento das técnicas do Patronato/SUSEPE. O Patronato providencia a regularização documental, visitas e colocação no trabalho externo. Internamente o trabalho é acompanhado por servidores do Patronato e a Fundação presta  apoio financeiro e manutenção.  Nossa reincidência admitida é de até 09%, hoje em razão da idade jovem e da drogadição.

quarta-feira, 5 de junho de 2019

PROJETO ARTINCLUSÃO


A FPLD sediou, no sábado (18.05.2019), o evento "Picasso vai ao Limitação de Fim de Semana", realizada pela SUSEPE. Trinta e um limitandos, que cumprem PRD, aplicada pela VEPMA, expuseram suas obras. Esse é mais um trabalho de inclusão social e faz parte do Projeto Artinclusão, desenvolvido pelo artista plástico Aloísio Pedersen. Segundo ele, apresentar as artes como um instrumento de inclusão social, além de ordenar a mente, é capaz também de melhorar a autoestima. A exposição recebe visitação do público externo, de terças a quintas, das 15h às 17h e conta com um acervo de 51 obras.




Prestigiaram o evento representantes do Judiciário, Defensoria Pública, gestores da FPLD e servidores da SUSEPE.


O Presidente da Fundação, Dr. Nício Brasil Lacorte, acompanhado, da esquerda para direita, Dra. Naira Sanches, Defensora Pública, Larissa Melgarejo Santarém, Psicóloga – TSP -SUSEPE, Dra. Simone Messias Zanella, Diretora do DTP – SUSEPE, Silvana Weissbach, APA -DTP- SUSEPE.


O Artista Plástico Aloízio Petersen, idealizador do projeto Artinclusão. recebendo os cumprimentos de algumas das autoridades presentes: Dra. Naira Sanches, Defensora Pública, Dra. Maria Ignez Franco Santos, Procuradora de Justiça, Dra. Simone Messias Zanella, Diretora do DTP – SUSEPE,  Dr. Luciano André Losekann, Juiz de Direito da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre, Dr. Humberto Ruga, Conselheiro da FPLD, Maria Antonieta Felippetto, Conselheira da FPLD.



Da esquerda para direita, Dra. Maria Lúcia Médici, Vice-presidente da FPLD,  Thiago Kniplin ,Diretor do PLD,  Carla Oliveira, APA – SUSEPE, Lutiana Ricaldi, Piscóloga – TSP – SUSEPE,   Aloízio Petersen, artista plástico, Grasiele Schmaltz, Chefe da Segurança do PLD, Maria Antonieta Felippetto, Conselheira da FPLD, Dr. Luciano André Losekann, Juiz de Direito da Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Horta


Em 2017 uma das grandes aspirações da Fundação tornou-se realidade: a horta. Começou acanhada, num cantinho de um imenso espaço ocioso e insalubre, pelas mãos  da incansável e valorosa voluntária da Fundação, Nami Kawahata Picetti, e de um dos apenados. Inspirados pelos resultados, a Direção  do Patronato e o Presidente da Fundação não  mediram esforços para ampliar o projeto da horta. Para tanto,   a Fundação  buscou apoio da construtora Melnick e da Cia Zaffari, para viabilizar o cultivo da horta no terreno antes subaproveitado e insalubre, além de investir recursos financeiros para construção da estufa. Por sua vez, a Direção do Patronato designou para capitanear e orientar o trabalho dos internos  o capacitado  e entusiasta do projeto, o servidor da Susepe, Gefferson de Marco Echevengua, que,  em parceria com a voluntária  Nami Kawahata Picetti, e mão  de obra prisional,  vem realizando um primoroso trabalho.  A produção de hortaliças está,  já há  alguns. meses, abastecendo a cozinha dos internos e dos funcionários do Patronato.  A produção excedente tem sido destinada ao Presídio Feminino Madre Peletier e ao Banco de Alimentos.


FOTOS DA ÁREA ANTES DO CULTIVO DA HORTA



FOTOS ATUAIS 




                                                                       

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Parceria






Fundação Patronato Lima Drummond e Justiça Federal - exitosa parceria! 

Teve início em fevereiro de 2017, impulsionada pelo Dr. Eduardo Tonetto Picarelli, Diretor do Foro da Seção judiciária do RS, à época.  Motivado pela criação, na sua gestão, da Central de Execuções Penais, o Magistrado buscou, na Fundação, novas alternativas para o cumprimento de pena no âmbito federal.
Nesse sentido, a JF passou a integrar o "PROJETO DE EXECUÇÃO E ACOMPANHAMENTO À PENA RESTRITIVA DE DIREITO: LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA.  CONSTRUINDO UM FUTURO MELHOR: INVESTINDO EM PESSOAS"   em parceria com esta Fundação, SUSEPE e o TJ/RS, garantindo, assim, vagas para apenados oriundos daquela instituição. Em contrapartida, com a anuência da Direção do Foro e do Juiz da 11° Vara, com jurisdição  na CEPPA, Roberto Schaan Ferreira,  tal parceria resultou para esta Fundação  o repasse de verbas para realização do projeto  do cercamento eletrônico e da construção de um sanitário para o público feminino no andar superior do casarão, antiga demanda das servidoras técnicas e oficineiras que exercem  suas atividades naquele espaço físico.


Conhecendo a Fundação e o projeto na prática.   

                                                                        Servidoras da Central de Execuções Penais e
                                                                                   técnicas da Justiça Federal


           

                                               19/12/2016
                               Estreitando os laços: Dr. Eduardo Tonetto Picarelli, Juiz Federal e Marli Ane Stock, Superintendente da SUSEPE



                                                                                                         Projeto realizado!








A parceria continuou rendendo bons resultados para ambas as partes, notadamente no tange à execução da pena restritiva de Direto de Prestação de Serviços à Comunidade. A partir de convênio firmado em julho de 2017, a Fundação se habilitou a fiscalizar o cumprimento da pena de prestação de serviços à comunidade de apenados oriundos da Justiça Federal, adquirindo, assim, o direito de apresentar projetos visando a ressocialização de apenados e à prevenção da reincidência. Primeiro projeto apresentado e aprovado foi a criação de uma biblioteca. Com recursos oriundos da pena pecuária, a Justiça Federal financiou a obra de adequação do espaço físico da casa antes habitada pela fundadora do Patronato Lima Drummond, MARIA TAVARES, a fim de viabilizar a implementação de mais uma proposta de reinserção social, qual seja: “Leitura e Liberdade: literatura no Patronato Lima Drummond” fruto da parceria firmada entre esta Fundação e a UNIRITTER. A conclusão da obra ocorreu em 05/09/2018, com pleno êxito, em 05/09/2018.

Dr. Roberto Ferreira Schaan, Juiz Federal da 11ª Vara, com Jurisdição na Central de Execuções Penais,
a Supervisora da Ceppa, Fabiana Slongo Coiro e o Presidente da Fundação, Dr. Nício Brasil Lacorte,
apresentando a Instituição.





Dr. Roberto Ferreira Schaan, Juiz Federal da 11ª Vara, com Jurisdição na Central de Execuções Penais,
Dra. Fabíola Dörr Caloy, Procuradora da República, Servidores da Justiça Federal Professora e Alunos da Uniritter.






Dra. Maria Lucia Médici, Vice-Presidente  da Fundação, Dra. Fabiola Dörr Caloy, Procuradora da República, Dr. Nicio Brasil Lacorte,
Presidente Fundação, servidores da JF e aluno da Uniritter..




Antes do convênio




                                                                    Depois do convênio




2200 livros doados, cadastrados e catalogados por prestador de serviço da JF.








Depois do convênio





Depois do convênio: memória da fundadora do Patronato Lima Drummond, MARIA TAVARES, preservada.


E não parou por aí. A parceria com a Justiça Federal espraiou-se da primeira para a segunda instância. A Fundação teve a honra de receber a visita da Desembargadora Federal, Salise Monteiro Sanchotene e da Juíza Federal da 22ª Vara, Cristina de Albuquerque Vieira. Inspirados pelas demandas apresentadas, a Fundação realizou no dia 25/04/2018.o evento “Execução Penal na prática, uma visão diferenciada na reinserção social.



















Sensibilizados, os servidores dos Gabinetes Criminais do TRF4 organizaram, naquele Tribunal, uma campanha que resultou em significativas doações em benefício da Fundação.







Os servidores do TRF4 foram recebidos pelo Presidente, Vice-presidente e Conselheiros da Fundação, com produtos da horta, os quais foram distribuídos entre os visitantes.
Pastas AZ

Medicamentos, termômetros, aparelhos de medir pressão

                                                                                              Kits de higiene para os internos



Cestas básicas


                                                                                                         Material de limpeza